domingo, 26 de junho de 2011

Resposta do Caso Clínico encaminhado por Dra. Manami Okada

III Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Teste Ergométrico.



“As arritmias cardíacas e os transtornos de condução do estímulo no nível da junção AV e dos ventriculos não constituem resposta isquêmica específica do miocárdio, mas indicam presença de potencial anormalidade cardiovascular. Ressalta-se entretanto, que a presença de extrassístoles supraventriculares e ventriculares, quando raras, durante o esforço, não implica a coexistência obrigatória de cardiopatia”



Braunwald - Tratado de doenças cardiovasculares, 7a edição.

“ARRITMIA SUPRAVENTRICULAR – Batimentos prematuros supraventriculares induzidos por exercício são observados em 4% a 10% das pessoas normais e em até 40% dos pacientes com doença cardíaca subjacente. Taquiarritmias supraventriculares sustentadas ocorrem em apenas 1% a 2% dos pacientes, embora a incidência possa se aproximar de 10% a 15% em pacientes encaminhados para o manuseio de arritmias supraventriculares. A presença de arritmias supraventriculares não é diagnóstica de doença cardíaca isquêmica. Entretanto, até 40% a 50% dos pacientes terão uma reposta anormal da frequência cardíaca ao exercício.”


Revista Latino-Americana de Marcapasso e Arritmia Cardíaca.
Autores: Fábio Sandoli de BRITO, Fábio Sandoli de BRITO JUNIOR
“Nos testes de esforço, deve ser considerado um indicativo da gravidade da doença coronária e do maior risco para a morte súbita provocada pelo exercício a ocorrência de arritmias complexas detectadas:

• com baixa carga,

• em níveis de freqüência cardíaca submáxima ou abaixo,

• simultaneamente com alterações severas de ST,

• em associação com dor anginosa e

• concomitante à resposta deprimida ou à queda intra-esforço da freqüência cardíaca e da pressão arterial sistólica.”

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