Resumo do caso:
Paciente masculino, 56 anos, HAS, sem outras comorbidades previamente diagnosticadas, sem uso de medicação, admitido na unidade de emergência com desconforto mal caracterizado em tórax e palpitações iniciadas há 1 hora. O ECG inicial evidenciava taquicardica regular com QRS largo e padrão de BRD (
ECG 1 ).
Plantonista da unidade de emergência decidiu administrar Amiodarona venosa, resultando em modificação do padrão do ECG. Agora evidencia-se um ritmo taquicárdico com freqüência mais baixa, irregular e com QRS estreito, sugestivo de Fibrilação atrial com RV elevada.
Neste momento, fui comunicado do caso, tendo visto somente este
ECG 2. Considerando tratar-se de FA agida, transferimos o paciente para unidade fechada, onde poder-se-ia realizar a cardioversão elétrica em ambiente menos atribulado que a unidade onde ele estava.
Em chegando a UTI, o ECG evidenciava ritmo taquicárdico REGULAR com QRS estreito, compatível com TPSV. Administrado Adenosina por 2 vezes, retornando ao ritmo sinusal com QRS estreito e sem distúrbios de condução, porém retornava ao ritmo de TPSV com QRS estreito.
Por fim, realizado manobra vagal (compressão de seio carotídeo e Valsalva imultaneamente), com manutenção do ritmo sinusal!!!
Infelizmente, não consgui (AINDA) o ECG pós reversão da arritmia, mas fica a promessa.
Com esta seqüência, o que me dizem os nobres colegas?