sexta-feira, 5 de novembro de 2010

PISA e Insuficiência Mitral Excêntrica - by Fábio Soares

O método de PISA para avaliação da insuficiência mitral é trabalhoso, apresenta certo grau de variação intra e interobservador, tornando-o pouco popular no nosso meio.

Apesar de muitas críticas e justificativas contra esta análise, o Consenso Europeu coloca o PISA como medida obrigatória na avaliação da insuficiência mitral. 

E para a insuficiência mitral excêntrica, será que teria alguma valia?




When feasible, the PISA method is highly recommended to quantitate the severity of MR. It can be used in both central and eccentric jets. An EROA  40 mm2 or a R Vol 60 mL indicates severe organic MR. In functional ischaemic MR, an EROA 20 mm2 or a RVol 30 mL identifies a subset of patients at increased risk of cardiovascular events."

"
European Journal of Echocardiography (2010) 11, 307–332

Você sabia?
- O raio do PISA é o mais freqüentemente constante em pacientes com IM reumática. Nos casos de prolapso da VM, o raio de PISA aumenta progressivamente durante a segunda metade da sístole. Na presença de IM funcional, há uma variação dinâmica da área do orifício regurgitante, com picos no início e final da sístole e um decréscimo na médio-sístole.
et al. Mechanism of mitral regurgitation in inferior wall acute myocardial infarction. Am J Cardiol 2002;90:306–9.
Schwammenthal E, Popescu AC, Popescu BA, Freimark D, Hod H, Eldar M

Nenhum comentário:

Postar um comentário