example, it is easy to understand why a circulatory crisis may be brought about through failure of the right ventricle . . .”
- Fineberg MH, Wiggers CJ. Compensation and failure of the right ventricle. Am Heart J. 1936;11:255.
- A importância do ventrículo direito em pacientes com Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (ARDS) já é conhecido há anos. Muitos estudos têm demonstrado pior prognóstico em pacientes com disfunção do VD, usualmente refletido nesta situação pela presença de Cor Pumonale Agudo.
- Função Diastólica do VD é Tolerante...
Ao contrário do VE, o VD é capaz de dilatar agudamente por causa de sua menor elastância diastólica (capacidade de aumentar de tamanho em resposta a um aumento de pressão). Ambos os ventrículos têm volumesdiastólicos finais semelhantes e não há espaço livre para dilatação ventricular em um espaço pericárdico normal. Quando ocorre sobrecarga do VD, seu aumento ocorre à custa de ocupação de espaço "reservado" ao VE, o qual se torna restrito.
- Função Sistólica do VD é Sensível...
Em condições fisiológicas, a função sistólica do VD é definida pela combinação entre a elastância do VD e da circulação pulmonar. Assim, em condições normais o VD pode funcionar apenas como um conduto devido à baixa pressão da circulação pulmonar. O tempo de contração isovolumétrico é muito curto, e o VD pode continuar ejetando sangue mesmo após iniciado sua fase de relaxamento. Na SARA (onde ocorre aumento da elastância arterial pulmonar, ocorre desacoplamento VD-circulação pulmonar. Com a sobrecarga do VD, sua contração encontra-se prolongada, podendo perdurar além da do VE. Esta alteração da contratilidade septal (movimentação paradoxal no fimda sístole) produz relaxamento anormal do VE e comprometimento do seu enchimento diastólico.
- Disfunção VD na SARA
A Hipertensão Pulmonar Aguda e, portanto, a sobrecarga sistólica do VD, está associada com comprometimento pulmonar na SARA. Dois fatores se combinam para produzir este padrão: a injúria pulmonar per se e a ventilação mecânica, a qual aumenta a pós carga do VD.
Um ventrículo normal pode desenvolver uma PAS de 25 a 30mmHg. Durante a VM, quando o volume corrente é aumentado progressivamente, o VD tem que desenvolver pressões progressivamente maiores até que entra em falência.
A utilização da VM protetora (baixa pressão de platô - < 27cmH20, PEEP < 8cmH20, FR < 15/min, impedir hipercapnia), tende a diminuir os efeitos deletérios na função sistólica do VD.
Estudos recentes, demonstram que pacientes com quadros de ARDS mais graves (PaO2/FiO2<100, com disfunção de VD), mesmo após ajustes da VM, o posicionamento em PRONA (decúbito ventral), levou a normalização da função do VD devido a melhora da oxigenação, melhora da hipercapnia e diminuição da pressão de platô.
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