- Ao mesmo Dr.Lambl, são creditados as descrições originais da Giardia Lamblia, Espondilólise e certa morfologia de células tumorais em bexiga.
- Margerey et al. (Path J Bact 1949; 61:203-208) estudaram 250 valvas mitral e postularam que o mecanismo de formação é a lesão da íntima devido a trauma mecânico da coaptação. A área danificada é coberta por fibrina, que subsequentemente acaba se projetando a partir da superfície valvar. Uma camada de células endoteliais cobre a superfície do depósito de fibrina.
A fibrina "encapsulada" torna-se condensada e hialina formando a excrescência. Esta substância hialina organizada posteriormente é substituída por tecido fibroso.
- Caracterícticas ecocardiográficas: Estruturas finas (espessura < 2mm) e alongadas (>3mm) com movimentação independente e ondulante vistas próximo a linha de fechamento (linha de coaptação) na face atrial (no caso das valvas mitral e tricúspide) e na face ventricular (no caso da valva aórtica). Na literatura médica, é comumente referida como STRANDS.
- O diagnóstico diferencial de Excrescências Lambl (EL) inclui fibroelastoma, mixoma, trombos, vegetações, endocardite e outras neoplasias/metástase.
- Estudos sobre a importância clínica das excrescências Lambl são contraditórios. Embora existem estudos sugerindo a ressecção cirúrgica de fibroelastomas em pacientes assintomáticos, o mesmo não se pode dizer para pacientes assintomáticos com EL.Referências:
Roldan CA, Shively BK, Crawford MH: Valve excrescences: Prevalence, evolution and risk for cardioembolism. JACC 1997; 30: 1308-1314
Hort W, Horstkotte D: Fibrolelastoma and Lambl's excrescence: Localization, Morphology and pathogenesis, differential diagnosis and infection. J Heart Valv Dis 2006 ; 15: 591-59
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